fisica
Por Alan Liberalesso*
Há algum tempo os processos de batelada deixaram de ser um mistério nas indústrias e no ambiente de automação. O cenário atual nos apresenta diversas maneiras de se controlar e monitorar um processo de bateladas, cada um com suas características, vantagens e desvantagens.
Este artigo visa mostrar alguns detalhes de quatro maneiras diferentes de se automatizar um processo de bateladas a partir de um sistema de controle.
1. Controle a partir de CLPs (Controladores Lógico-Programáveis) e IHMs (Interfaces HomemMáquina)
Interagir com os equipamentos de campo, como válvulas, motores, sensores e outros dispositivos, através de CLPs (ou PLCs, Programmable Logic Controllers, em inglês) é o recurso mais comum na maioria dos processos industriais no mundo, inclusive no Brasil.
Neste contexto, cabem ao PLC tarefas como: partida e parada de motores, abertura e fechamento de válvulas, contagem, temporização, monitoramento e controle de variáveis analógicas, seqüenciamentos, entre muitos outros. Nos processos de bateladas são utilizados alguns algoritmos de pesagem, tabelas de dados e procedimentos. O controle do processo é realizado pelo PLC, é papel dele a execução das operações, sejam estas fixas ao longo de suas rotinas, sejam parametrizáveis através de alguma interface de operação. As IHMs, equipamentos para visualização e controle de processo, projetadas para o ambiente industrial e com dezenas de opções disponíveis no mercado, tem o papel de apresentar de maneira didática as informações do processo ao usuário do sistema. No sentido contrário, recebe os comandos gerados pelo mesmo e faz a “entrega” ao PLC através de sua interface de comunicação.
O controle dos processos de batelada realizados pelo par PLC-IHM pode ser realizado de diversas maneiras, dependendo do hardware empregado, tipo de processo, número de receitas, entre outros. Assim:
• Processos e aplicações com uma única