financiadores da economia mundial
O Banco Mundial foi criado na Conferência de Bretton Woods, entre 1 e 22 julho de 1944. Nesta reunião foi discutida proposta, inspirada por Keynes, o pai da "revolução keynesiana", para a criação, pela primeira vez na história, de uma organização permanente de caráter supranacional que regulasse o sistema financeiro internacional. O resultado da reunião de Bretton Woods foi a criação de duas organizações supranacionais. Uma batizada de Banco Mundial para a Reconstrução e o Desenvolvimento (BIRD) e a outra, de Fundo Monetário Internacional (FMI).
O BIRD ou Banco Mundial foi criado para servir de instrumento para financiar a reconstrução dos países destruídos pela Segunda Guerra Mundial, sobretudo os da Europa, funcionando assim como um fundo capaz de buscar financiamento externo para o desenvolvimento de projetos prioritários junto aos países que necessitam de auxilio econômico. Ao banco é atribuída a função de intermediar o diálogo entre os países doadores e beneficiários.
Desde sua criação tem se interessado em promover o crescimento econômico mediante o investimento de capital. É importante citar que como todo banco, seu negócio é emprestar capital e em troca receber juros.
Atualmente cerca de 160 países, entre eles o Brasil, fazem uso dos empréstimos do Banco Mundial. Segundo suas disposições estatutárias, todas as nações podem aderir ao Banco Mundial. Contudo, as exigências estabelecidas para a aceitação dos países membros fundamentam-se em critérios políticos ditados pelo FMI, como a aceitação do seu código de conduta.
Neste contexto, a repartição de poder é extremamente concentradora, visto que os países mais ricos contribuem mais, e consequentemente possuem maior poder de decisão. Este privilégio dá 50% dos votos a cinco países, dos quais os Estados Unidos detêm 20%; a Inglaterra 8%; a Alemanha 5,5 %; a França 5,5 % e o Japão 7,5 %. A liderança norte-americana se concretiza também com a ocupação da presidência do