Fime a onda
A escola está oferecendo alguns cursos de uma semana e Rainer ministra o de autocracia, após o professor do outro curso, o de anarquismo, que Rainer preferia, recusar-se a trocar de matéria. Seus alunos, parte da terceira geração após a Segunda Guerra Mundial,[1] não acreditam que uma ditadura poderia surgir na Alemanha moderna, então Rainer começa um experimento para mostrar o quão fácil é manipular as massas.
Ele começa exigindo que todos os alunos se refiram a ele como "Herr Wenger" (Senhor Wenger) e muda as carteiras de lugar, de modo que todas elas fiquem de frente para ele. Ele também posiciona os estudantes de acordo com suas notas, de modo que cada par (as carteiras são para duas pessoas) seja formado por um estudante com notas ruins e outro com notas boas. O objetivo é que uns aprendam com os outros, tornando-se um só. Além disso, todo aluno que quiser fazer alguma colocação deverá se levantar e dar respostas curtas. Rainer também mostra aos alunos como uma marcha executada com perfeita sincronia rítmica entre os alunos pode fazer com que se sintam parte de uma única entidade, a ponto de incomodar os alunos de anarquismo, que estão na sala embaixo da deles.
Rainer então sugere que todos os alunos do grupo devem vestir uma camisa branca e calças jeans, para que não haja mais distinções entre os alunos e unir ainda mais todos eles. Mona (Amelie Kiefer), uma aluna que desde o início mostrou-se relutante a fazer parte do experimento, afirma que usar uniformes vai acabar com a individualidade de cada um (mais tarde, ela troca de turma e passa a integrar a classe de anarquismo). Outra aluna, Karo (Jennifer Ulrich) vem à aula do dia seguinte sem uma camisa branca, por não gostar da vestimenta, e descobre ser a única a não aderir ao uniforme. Os alunos sugerem que, por serem um grupo, devem criar um nome. Após