Filósofos gregos e a busca pela sabedoria
Começa por ser uma interpretação dos mitos cosmogônicos difundida pelas religiões do tempo. Pode-se dizer que se originou por conta da curiosidade e questionar os valores do senso comum ditado e aceito por todos. Segundo os dois grandes filósofos Sócrates e Platão os mitos foram à matéria inicial de reflexão dos filósofos. Ora, mas também os primeiros ensaios filosóficos levaram os sábios a formular as relações entre os indivíduos e a cidade. Daí resulta que os primeiros filósofos gregos foram legisladores, assim temos: Licurgo, Drácon, Epenemides e Periandro.
Depois surgem os chamados filósofos da natureza no período Arcaico com a Escola de Mileto (Jônica) da qual se destacaram Tales, Anaxímenes e Anamaximandro o maior dos jônicos e precursor de Demócrito, que foi físico, astrônomo e matemático.
Depois da escola Jônica aparece a escola Itálica que tem como fundador Pitágoras de Samos. A escola prega que tudo se baseia ao número, forma e harmonia das esferas. A posteriori surge a escola Eleática, esta prega o idealismo absoluto fora do que é real. Para o fundador desta escola Xenófane só a inteligência pode chegar a compreender os princípios fundamentais da vida e também negou o politeísmo e criou o monoteísmo. Parmênides e Zenon continuaram a obra de Xenófane, para eles não há nascimento nem morte, tudo é eterno e imperecível, os sentidos nos enganam; tudo é aparência e por trás desta está à realidade absoluta.
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