filósofos contrários
- David S. Oderberg
David S. Oderberg (nascido em 1963) é um filósofo australiano que mora na Inglaterra desde 1987. Ele é professor de filosofia na Universidade de Reading.1 Ele descreve a si mesmo em seus trabalhos como um não consequencialista ou um tradicionalista.2 De modo geral, Oderberg se coloca como opositor de Peter Singer e outros pensadores utilitaristas e consequencialistas.
Applied Ethics (lançado em língua portuguesa como Ética Aplicada), que foi lançado em 2000, se tornou um dos trabalhos mais importantes de Oderberg. Oderberg aplicou seu ponto de vista tradicional para alguns temas éticos controversos como: aborto, eutanásia, direitos dos animais, pena de morte e a guerra justa. Sobre a eutanásia, ele argumenta que a prática é imoral, porque, como o aborto, envolve a morte intencional de um ser humano inocente. A eutanásia voluntária também é injustificável, pois uma pessoa não tem o direito absoluto de fazer o que quiser com seu corpo. Além disso, acredita que a definição científica de morte cerebral é insatisfatória.
Citações no livro:
"É este o principal argumento a favor da eutanásia voluntária: Todos os direitos são alienáveis; existe o direito à vida; portanto, o direito à vida é inalienável. Se uma pessoa sã de mente, capaz de pensar racionalmente, de avaliar com todo o cuidado a situação em que se encontra, tendo à sua disposição toda a informação relevante, toma deliberadamente a decisão de morrer, decisão essa que não foi tomada em resultado de coação, ou de qualquer influencia indevida, e que é expressa por essa pessoa de forma clara e persistente, devemos considerar que essa pessoa alienou o seu direito à vida. (…) Refletindo um pouco sobre o assunto, contudo, compreendemos que a idéia de que todos os direitos são alienáveis não pode ser verdadeira. A principal analogia a que recorrem os defensores da eutanásia é a analogia com os direitos de propriedade. Se o direito à propriedade é