Filósofo francis bacon
* Considerações iniciais Francis Bacon foi um importante filósofo inglês dos séculos XVI e XVII. Nasceu no dia 22 de janeiro de 1561, na York House, Londres (Inglaterra), residência de seu pai sir Nicholas Bacon, que nos primeiros vinte anos do reinado de Elizabeth tinha sido o Guardião do Sinete. “A fama do pai”, diz Maucaulay, “foi ofuscada pela do filho”. Mas sir Nicholas não era um homem comum”. A mãe de Bacon foi lady Anne Cooke, cunhada de sir William Cecil, lorde Burghley, que foi tesoureiro-mor de Elizabeth e um dos homens mais poderosos da Inglaterra. O pai dela tinha sido o tutor-chefe do rei Eduardo VI; ela mesma era linguista e teóloga, e não tinha dificuldade em se corresponder em grego com bispos. Tornou-se instrutora do filho e não poupou esforços para que ele tivesse instrução. Logo que terminou seus estudos primários, Bacon ingressa no Trinity College de Cambridge, onde recebe a formação universitária. Seguiu o curso normal dos estudos, com insistência na formação retórica e dialética. Desde os 15 anos já revela uma profunda antipatia pelo programa de estudos e pelo ensino desse educandário. E começa a se convencer de que se tornava preciso desviar a filosofia das garras da escolástica para orientá-la segundo suas luzes próprias, capazes de contribuir para o bem-estar da humanidade. Portanto, Francis Bacon rompe com a filosofia ensinada nas escolas eclesiásticas e nas unidades europeias, do século IX ao XVII, englobando ainda a ciência e a teologia. Formado em Direito em 1582, Bacon é eleito, no ano seguinte, representante no Parlamento. Após uma temporada em Paris, como secretário da Embaixada britânica, começa uma carreira jurídica e política repleta de sucessos, que o leva a ocupar os mais altos postos do Reino. Professor da escola de Direito de Londres a partir de 1589, recebe a incumbência de codificar leis e costumes da Inglaterra. O rei Jaime I, filho de Maria Stuart, o nomeia para os mais altos cargos