Filosófico giambattista vico
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Giambattista Vico, foi o grande filósofo napolitano a quem se deve a descoberta do “mundo civil feito pelos homens”. Nasceu em Nápoles, em 23 de junho de 1668, filho de modesto livreiro. Vivendo no ambiente cultural napolitano, atento às novas correntes do pensamento moderno, do matematismo de Galileu e Descartes ao experimentalismo de Bacon e ao mecanicismo de Gassendi, Geambattista Vico primeiro se apaixonou por essas novidades, mas depois se retraiu, não sabendo descobrir os sinais do surgimento de um novo, escreve ele em sua Autobiografia, elaborada na terceira pessoa. Na época moderna, já no terreno da história e das coisas humanas civis, em diálogo de dimensão europeia com Bacon, Grotius e Descartes,Vico volta a propor problemas e soluções que se refeririam o positivismo e o historicismo, destacando aspectos diversos do seu pensamento. Na falta de aprofundamento de alguns temas centrais da cultura moderna, é a razão pela qual Vico viveu no isolamento no século XVIII, teve escassa ressonância no século XIX e somente no século XX, por mérito de Benedetto Croce, foi estudado e reavaliado. Quando estudou filosofia com o nominalista Antônio del Balzo. Insatisfeito com tal ensino, abandonou os estudos regulares e entregou-se a leituras desordenadas e amiúde árduas, como a Logica Magna de Paulo Veneto, que o levaram a certo “desespero”. Assim, “tornando deserto dos estudos, divagou durante um ano e meio... Voltou aos estudos de filosofia com o escotista giuseppe Recci, dedicou-se posteriormente ao direito civil, na escola de Felice Aquadies, professor de direito civil na Universidade de Nápoles, intercalando-o com estudos de direito canônico e romano, mais não conseguiu terminar seus estudos universitário, nesse meio tempo porque, sua delicada compleição física com o mal de tysis (a tísica), a fortuna familiar se havia reduzido nas muitas angústias por ele. Em 1695, deixou Vatolla, Vico foi recebido em Nápoles como forasteiro em sua