filosofos
A Grécia antiga vivia um momento de auge da sua cultura. O comércio com os outros povos trouxe conhecimento. A produção artística era muito ativa. Havia os jogos olímpicos. A linguagem, moeda e tecnologia (arquitetura e militar) também marcaram esse período. A prática constante da discussão política em praça pública pelos cidadãos fez com que, com o tempo, o raciocínio bem formulado e convincente, se tornasse o modo adotado para se pensar sobre todas as coisas, não só as questões politicas. Entretanto, naquele momento iniciou-se uma nova tentativa de responder os questionamentos sobre a existência. Se, para alguns, as narrações fantásticas da mitologia serviam para explicar o mundo, suas catástrofes, seu clima, sua organização, sua origem; outras pessoas começaram a procurar respostas fora dos mitos.
Quando afirmamos que a filosofia nasceu na Grécia, devemos tornar essa afirmação mais precisa. Afinal, nunca houve, na Antiguidade, um Estado grego unificado. O que chamamos de Grécia nada mais é que o conjunto de muitas cidades-estado gregas(polis), independentes umas das outras, e muitas vezes rivais.
Nesse ambiente de grandes avanços e transformações no modo de vida urbano, surgiram questões para as quais as explicações mitológicas já não eram suficientes. Foi nesse cenário que surgiram os filósofos pré socráticos.
Esses filósofos estavam preocupados com o estudo da natureza, por esse motivo, também são chamados de filósofos da natureza, e essa primeira fase do pensamento grego é chamado de naturalista, já que a investigação filosófica é dirigida para o mundo exterior, para