A ética de aristóteles
Refletir sobre a concepção ética de Aristóteles requer alguma investigação sobre seu modo de conceber a política. Para nós, ética e política são dois termos quase contraditórios. Ética e política postula a obtenção de virtude. Compreender o homem como um animal político.
“Quer radique na natureza quer nas convenções – prende-se a acepção de liberdade, de ausência de um senhor.”
Em Aristóteles o protótipo de virtuoso seria um suposto ser ativo e por política compreendia-se a forma de vida que melhor corresponde à condição humana.
Para Aristóteles, o objetivo da ética era a felicidade. Viver bem, que correspondia a ter uma vida digna. Haveria uma subordinação da ética à política.
Aristóteles viveu na Grécia no século IV a.C. Seu pai ocupava o posto de médico do rei da Macedônia, por isto muitos estudiosos atribuem o interesse de Aristóteles por assuntos relativos às ciências naturais.
Em relação ao medo e a temeridade, meio termo é coragem. Aristóteles supõe haver sabedoria nesse situação intermediaria, que nos inclina para o justo meio que às vezes se volta para o excesso e outras vezes tende para a falta. Pensar no justo meio em educação seria prescrever a ação sensata aquilo que, nos termos de Aristóteles, “não é demais nem muito pouco.”
Virtude ética requer escolha, deliberação, discernimento; exatamente por se debruçar sobre coisas passíveis de variação; e, portanto, contingentes.
Para Aristóteles, mesmo nos casos difíceis que envolvem o dilema da moralidade em seu limite máximo, o pior mal residiria na ação injusta, já que esta pressupõe a deficiência moral do agente. A ação humana, no plano dos valores, tendo origem na escolha; e esta tem por fonte um raciocínio dirigido a um fim, seria possível ao homem possuir “a percepção da verdade e a impressão da falsidade.” sendo inteligência prática apreender a verdade conforme o desejo correto. Ao deliberar sempre sobre um futuro necessariamente em aberto, o homem