filosofico
Eugênia, a imprensa está cada vez mais alardeando - e se tornando alarmista, a meu entender - em torno da temática do “aquecimento global”.
Considera alarmista gritar a uma civilização inconsciente que ela está pondo em risco sua própria existência sobre o orbe, bem como da maior parte das espécies vivas? Indispensável que haja o rigor na divulgação de dados científicos que encurralem, definitivamente, o interesse mesquinho, imediatista e irresponsável do hedonismo consumista das comunidades humanas encarnadas na Terra dos dias que correm. A prova da necessidade urgente de despertar para um patamar mais alto de lucidez, que justifique abordagens jornalísticas mais bombásticas, é que este acordar para a grave questão da devastação inconseqüente dos ecossistemas precisou da emergência do “aquecimento global”, para que, então, uma aguda tomada de consciência pudesse começar a se dar, já agora motivada pelas catástrofes naturais que se intensificam e progressivamente se tornam mais freqüentes, sobremaneira as que têm ocorrido em território norte-americano.
O pior não vai acontecer: ou seja, a extinção da espécie humana sobre a crosta do planeta. Mas grandes cataclismos estão para sobrevir, e, somente depois deles, de fato, os governos, povos e indivíduos tomarão, na dimensão apropriada, as medidas que devem ser urgentemente postas em prática pela salvação da civilização humana de nosso orbe.
Em outra ocasião, a propósito (*1), cheguei a dizer que a problemática mundial ecológica seria uma excelente ferramenta de união planetária por um único ideal, para que haja menos combates fratricidas e mais amor e respeito entre pessoas e grupos. Na falta de meio melhor de unificar mentes, corações e recursos materiais, em torno de um interesse ou valor comum, a Divina Providência lançou mão do famigerado expediente da catástrofe natural (*2), para acelerar o progresso da humanidade, como tantas vezes o fez, no