Filosofia

413 palavras 2 páginas
2ª Conferência “A Verdade e as Normas Jurídicas”

A Segunda Conferência, exposta por Michel Foucault, a principio não se discute de maneira religiosa, moral, da qual consiste a tragédia de Édipo: o assassinato, o incesto, mas sim o desenrolar de seu julgamento e o poder que tinha Édipo - Rei. Diante da sua colocação de soberano, com título de Rei de Tebas, sua tirania baseada em seu saber individualista e, portanto, solitário, se tornou inútil conforme as circunstâncias.
Para atender ao clamor do povo de onde governava e temendo que a Peste também o atinja, Édipo consulta os Deuses para saber o motivo desse mal.
Partindo da resposta do Deus Apolo, de que o país está atingido por uma conspurcação por causa de um assassinato, faz como que aparece na peça a forma jurídica que ocorria na Grécia.
Os primeiros testemunhos, partindo de uma visão um tanto subjetiva e subliminar do Deus Apolo representado por Tirésias, ainda assim, aponta Édipo como assassino, mas não de maneira direta.
Esta maneira de testemunho enquadra-se no julgamento arcaico representado na primeira parte da analise da segunda Conferência, onde mostra o julgamento de uma corrida entre Menelau e Antíloco onde o primeiro o acusa de ter cometido irregularidades, quando venceu a disputa.
Esse julgamento da acusação não é feito através de testemunhos reais, mas sim diante de um juramento, não feito por Antíloco, para o deus Zeus, considerando-o culpado.
Para compor o julgamento de maneira mais realista, presente surge então mais duas testemunhas.
O primeiro afirma que Polibio, pai de Édipo está morto, o que poderia ser bom para o Rei, pois seu pai havia morrido longe dali. Mas o segundo testemunho, o do pastor de ovelhas, revela que Édipo havia sido concebido por Jocasta e Laio, porém foi abandonado numa floresta para que morresse. No entanto, o pastor não obedeceu a sua ordem e levou a criança para outro rei, Polibio.
O poder de Édipo em Tebas foi adquirido por ele ter curado a cidade de Tebas

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