FILOSOFIA
O mundo de Sofia
Ayrton Michael nº 6
1ºD
2015
Introdução
Para os filósofos da idade média, o fato de o cristianismo significar a verdade era um dado praticamente irrefutável. A questão era saber se tínhamos que simplesmente acreditar na revelação cristã, ou se também podíamos nos aproximar das verdades cristãs com a ajuda de nossa razão. Esse livro aborda um diálogo suposto entre Sofia e Alberto suposto monge da igreja, discutia sobre filosofia da idade média e os principais filósofos.
A vida de Agostinho se resume a transição entre o final da antiguidade e os primórdios da idade média. Durante algum tempo ele foi maniqueu. Dividiam o mundo em bem e mal, luzes e travas, espirito e matéria. Graças a seu espirito, o homem podia transcender a matéria e criar com isto as bases para a redenção de sua alma. Agostinho se considerava 100% cristão. Mas ele não via muitas contradições entre o cristianismo e a filosofia de Platão. Seria mais acertado dizer que, de certa forma, santo Agostinho cristianizou Platão.
Ele mostrou que há limites para a razão, quando se trata de questões religiosas. Também na sua visão sobre o mal Agostinho remonta ao neoplatonismo. Como Plotino, ele também achava que o mal era a ausência de Deus, assim, o mal não é. Isto porque Deus só criou o bem. Para Agostinho, o mal surge da desobediência do homem.
Acreditava também que o homem possui uma alma imortal. Agostinho explica que entre Deus e o mundo existe um abismo intransponível. Nesse sentido ele está firmemente enraizado em solo bíblico e refuta a doutrina de Plotino. Agostinho também deixa claro que o homem é um ser espiritual. Ele possui um corpo material, que pertence ao mundo físico e que sofre a corrosão do tempo, mas também uma alma capaz de reconhecer a Deus.
Para Agostinho, toda a raça humana fora amaldiçoada depois do pecado original. Não obstante, Deus havia decidido que alguns homens seriam salvos da maldição eterna. Ele poderia