filosofia

Análise da unidade: «Análise do acto de conhecer»:
1) Este capítulo inicia-se com a questão de saber o que é o conhecimento. A problemática do conhecimento é um tema filosófico porque se propõe analisar os fundamentos e as condições de verdade do conhecimento;
2) Esta área da filosofia designa-se, em sentido lato, Gnosiologia, para se distinguir da Epistemologia que ficou sempre mais restrita a um âmbito do conhecimento específico: ao científico;
3) Contudo, hoje, não se faz essa delimitação em sentido rigoroso uma vez que a ciência identifica e abrange todo o conhecimento;
4) Contudo, distingue-se conhecimento filosófico de conhecimento científico;
5) Desde sempre, os filósofos questionaram a essência e a natureza do conhecimento – esta é uma questão crucial porque dela depende a nossa relação (de verdade) com a realidade, com os outros e com o universo em geral. Conhecer é aquilo que por excelência define o ser humano.
6) Para saber se podemos ter conhecimentos credíveis e fiáveis, temos que indagar, antes, em que consiste conhecer e quais são as condições em que podemos afirmar que conhecemos alguma coisa
7) Trata-se, pois, de analisar o conhecimento, ou seja, de proceder a uma análise acerca do próprio processo de conhecimento. Como a questão é antiga, remonta aos filósogos Gregos, é pela mão de Platão que nos chega a definição de conhecimento – Platão tentou averiguar as condições necessárias e suficientes do conhecimento.
Então:
Quando pensamos ter conhecimento acerca de alguma coisa, temos, na verdade o quê? a) Uma ideia sobre alguma coisa, uma opinião, um juízo acerca de alguma coisa. Mas se as nossas opiniões bastassem para definir conhecimento, então, quase tudo constituiria conhecimento
b) Em segundo lugar, a situação adensa-se quando Platão nos refere que essas opiniões têm de ser verdadeiras (pois não contamos com opiniões falsas, como é óbvio)
c) Ora, a questão está justamente em saber quando é que nós estamos cientes ou
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