Filosofia
Para iniciar o entendimento deste drama elaborado pelo cineasta Akira Kurosawa, acredito que tenhamos que ter uma visão psicológica.
A mente humana trabalha ininterruptamente, ela planeja, pensa, concretiza conclusões, fantasia e sonha, este processo para ser compreendido deveremos primeiramente entender sua base.
O filme retrata relatos testemunhais totalmente divergentes, tendo em sua história uma clara situação contraditória, impossibilitando de desvendar a verdade.
O drama envolve um estupro e assassinato em uma ilha chamada RASHOMON no Japão no século XI, tendo em seu roteiro os personagens um lenhador (Takashi Shimura), Padre (sacerdote) (Minoru Chiaki), um plebeu (Kichijiro Ueda), o bandido (Toshiro Mifune), a esposa (Machiko Kyo) e o samurai seu esposo Takehiro (Masayuki Mori).
Durante uma tempestade nesta ilha o lenhador inicia seu relato alegando ter encontrado um corpo de um samurai dentro da floresta, ficando aterrorizado este veio a fugir do local.
O sacerdote relata que avistou o samurai e a esposa no mesmo dia mas vivos não acrescentando nada de anormal aos fatos.
O bandido (Tajômaru) relata que encontrou na trilha dentro da floresta o samurai e sua linda esposa, onde após aborda-los convenceu o samurai para ir ao esconderijo de espadas. Mas o intuito seria o estupro da esposa do samurai.
No desenrolar deste drama é claramente apresentado as tradições orientais da época, onde temos a honra, duelo, sedução e vergonha.
Os fatos chega a ser apresentado pelo sobre natural ou seja, por um espírito incorporado, fato este que também pode ter havido interesses em desvirtuar a realidade e valorizar o seu comportamento espiritual de quem alegava estar possuído.
Pode-se notar que todos não tem comportamentos confiáveis, o plebeu se apropria de um quimono o qual protegia um bebê no cesto, o possível roubo da a adaga pelo e uma nova versão dos fatos pelo lenhador, a esposa primeiramente aceita a sedução e depois excita os dois homens a