filosofia
Foucault se diferencia de outros autores já que não busca uma teoria dos poderes, mas sim analisa aonde ele domina. Refuta os poder que é substancial, que é “coisa, objeto”. O biopoder é dividido entre poder disciplinar e biopolitica. O poder disciplinar atua sobre corpos individuais, tendo como prática: a sanção normalizadora, vigilância hierárquica e o exame. Já a biopolítica visa a inclusão da mera vida pertencente a todos ( vida pela perspectiva Zoé) na politica. Abrangendo os fatos da vida como: morte, doenças, nascimentos, saúde... Que por serem naturais não eram relacionados a política. Ou seja, a vida nos seus vértices naturais, vira objeto de regulação.
Ao analisar o racismo Foucault o divide em duas vertentes. O racismo Estatal e o racismo biopolitico. O primeiro por ser externo é pensado em termos de soberania clássica, segundo um viés territorial e nacionalista, um exemplo seria o etnocentrismo e a xenofobia. Já o racismo biopolítico ocorre uma cisão interna, dentro de uma população, por motivos ditos biológicos e genéticos, um exemplo seria a exclusão dos considerados indesejáveis para uma sociedade ( prostitutas, loucos, mendigos ).
A biopolitica atua em caracterizar quais são as vidas desejáveis de se viver e quais não o são, assim a biopolitica regula os corpos.
O poder começa desde a época do poder soberano onde este tinha poder de vida e morte sobre o súdito segundo essa perspectiva ele “ deixava viver ou fazia morrer”, esse poder sofreu uma transformação no final do séc. XVIII aparecendo assim um poder que por meio de medidas cuida da vida, um poder que “ faz viver e deixa morrer” esse poder é a biopolitica que atuara e se mostrara nos fatos da vida.
Na Renascença surgem as “Naus dos loucos”. Esses barcos levavam os insanos em busca da razão de uma cidade para outra evitando assim a presença destes no convívio social. Não muito longe disso, no Brasil quando começaram os “tratamentos” em hospitais