Filosofia
2. Importância da retórica segundo Aristóteles * A verdade e a justiça não devem ser vencidas; * Há alguns auditórios que nem a ciência mais exata consegue persuadir; * É preciso saber argumentar sobre coisas contrária, para dominar o tema e para que, sempre que alguém argumente contra a justiça seja possível refutar os seus argumentos; * Devemos ser capazes de nos defender verbalmente.
3. As três técnicas de persuasão do auditório, segundo Aristóteles * ETHOS - Ethos é o tipo de argumentação centrada na pessoa do orador. A persuasão é obtida quando o discurso é proferido de maneira a deixar no auditório a impressão de que o caráter do orador o torna digno de fé, confiança e credibilidade. Para Aristóteles, o orador é simbolizado pelo ethos: a sua credibilidade assenta na sua honorabilidade, na sua virtude, em suma, no seu caráter e na confiança que nele se deposita. Se colocamos a tónica no ethos, o papel do orador é determinante na retórica.
Sempre que um orador pretende persuadir um auditório, tem possibilidades de usar diferentes meios de persuasão. Uma argumentação baseada no ethos ocorre quando o próprio discurso (e não, por exemplo, a aparência física) causa no auditório a impressão de que o orador é digno de confiança. Para inspirar confiança, o orador deve revelar inteligência prática, um caráter virtuoso e boa vontade. Se conseguir tais objetivos terá mais probabilidades de persuadir um auditório. O ethos é, pois, o tipo de argumentação em que o discurso do orador põe em destaque as virtudes do seu caráter. O discurso valoriza o caráter moral do orador, o que torna mais provável que o auditório venha a ser seduzido e adira às teses do orador. É, em grande parte, por ficar convencido das