filosofia
A autor trabalha durante o texto essas concepções e nos traz clarezas sobre essa pergunta que ela quer nos responder, e que muitos fazem sem saber que o ato de filosofar é o que traz esse questionamento.
Propondo a existência de um conhecimento do conhecimento, ou seja, um retorno reflexivo da elaboração cognitiva sobre si mesma, passando o próprio conhecimento a se fazer objeto do conhecer, o autor discorre que a filosofia vem tratando de objetos que não são seus, e pelos quais não podia dar respostas, ou seja, vestir hipóteses científicas de trajes filosóficos, o objeto da filosofia, portanto, é precisamente esse: o conhecimento do conhecimento. Tendo como objetivo aferir criticamente de um modo geral e ponderar o valor e alcance do conhecimento adquirido e por adquirir; e, de outro, visando e propondo dar ao conhecimento expressão conveniente (verbalização) e ordenar e sistematizar a conceituaçao que compõe o conhecimento. Assim temos de lado o conhecimento da realidade, direto e imediato, o "conhecimento" (Ciência) e de outro um segundo nível sobreposto ao primeiro no qual o pensamento se ocupa com o conhecimento a cerca daquele conhecimento. E o pensamento de certa forma irá se referir indiretamente aos objetos daquele conhecimento. A confusão entre a esfera subjetiva e objetiva vai dar assim na projeção da