filosofia
No final da idade media e inicio dos tempos modernos, os reis dos diversos reinos espalhados pelo continente Europeu, lentamente se uniram a uma burguesia mercantil emergente em cada região e juntos se empenharam em eliminar as barreiras feudais ainda existentes dentro de seus reinos que dificultava a expansão do capitalismo que nascia.
Esta aliança rei/burguesia permitiu aos reis a centralização do poder politico novamente em suas mãos, subordinando os senhores feudais. Por sua vez a burguesia lucra com a eliminação das barreiras feudais, facilitando a expansão do comercio. Assim sendo esta aliança permitiu aos reis o poder politico e aos burgueses o poder econômico.
Juntos rei e burguesia saíram em busca de novas riquezas, novas rotas de comercio e neste momento encontraram o rico comercio do oriente em Constantinopla, controlado pelas cidades italianas de Genova e Veneza que com o apoio dos árabes monopolizavam o mediterrâneo, impedindo assim o lucro dos países Europeu. Por isso liderados por Portugal e Espanha estes países Europeus iniciaram as grandes navegações, ou seja, um novo caminho marítimo para o oriente.
Juntos rei e burguesia enriqueceram-se com novas rotas, as novas terras e as novas riquezas descobertas na américa, na África e na Ásia. Neste momento os reis constataram que se a burguesia continuasse crescendo livre e solta, fatalmente iria disputar o seu poder por isso para controlar seu crescimento os reis criaram a doutrina econômica do mercantilismo, ou seja, um Estado (rei) criando um conjunto de regras, normas e impostos para limitar o crescimento da burguesia; portanto podemos definir mercantilismo como um intervencionismo estatal sobre a economia do rei para se alcançar um duplo objetivo: de um lado controlar o crescimento burguês e do outro lado fortalecer o poder.
Com o mercantilismo os reis se tornaram-se economicamente poderosos e por isso foram ficando