Filosofia

João-- A questão do sentido da vida
O sentido da vida constitui uma questão filosófica acerca do propósito e significado da existência humana. Há uma quantidade inumerável de possíveis respostas para “o sentido da vida”.
Opiniões sobre o sentido da vida podem por si próprias distinguir-se de pessoa para pessoa, bem como também podem variar no decorrer da vida de uma pessoa. Os seres humanos são frágeis e vulneráveis, impotentes perante a morte e alguns dos objetivos que pretendem realizar não só ultrapassam a sua capacidade de realização, como também dependem da duração, sempre incerta, da vida. A qualquer momento tudo pode ser interrompido.
Por a vida ser curta, muitas pessoas pensam que tudo é inútil e que a vida não tem sentido. Mas teria sentido se vivêssemos indefinidamente ou então muitos e muitos anos?
Vitaliy-- Kierkegaard
A fé em Deus é uma forma de vida muito exigente pois dá muito mais importância a Deus do que às coisas humanas e terrenas (existentes na terra).
A resposta de Kierkegaard à questão do sentido da vida é clara: a vida só tem sentido se for orientada pelo cumprimento da palavra e da vontade de Deus.
A reflexão de Kierkegaard sobre a existência é marcada por uma questão religiosa fundamental para o filósofo dinamarquês: “Como ser autenticamente cristão?”. Irritado com a superficialidade, a falta de seriedade e a tranquilidade rotineira segundo as quais o Cristianismo era vivido no seu tempo, Kierkegaard expõe uma interpretação da existência humana que realça as seguintes ideias fundamentais:
--“A existência humana só é verdadeira e autêntica se for relação com Deus. Sem essa relação o homem desperdiça a sua vida e condena-se ao desespero absoluto”
--”Essa relação (a que Kierkegaard dá o nome de fé) só terá autenticidade se for absoluta, isto é, se Deus estiver sempre em primeiro lugar, tornando-se tudo o resto secundário”
João-- Tolstoi
A resposta de Tolstoi ao problema do sentido da vida tem duas componentes principais: