Filosofia

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS
CENTRO DE TEOLOGIA E HUMANIDADES
CURSO DE PEDAGOGIA

Jean-Paul Sartre

Jéssica Maria Barros Custódio

Petrópolis
2012
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS
CENTRO DE TEOLOGIA E HUMANIDADES
CURSO DE PEDAGOGIA

Jean-Paul Sartre

Trabalho apresentado como requisito parcial à conclusão da disciplina Introdução à Filosofia I.

Jéssica Maria Barros Custódio
11211077
PROF. Lara Sayão

Petrópolis
2012

O filósofo Jean-Paul Sartre diz que o homem é um ser condenado a ser livre, é um Ser responsável por suas escolhas, por isso, a liberdade é tida como uma condenação. Temos o peso de escolher nossa própria existência, sendo assim, no fim, saberemos que a escolha foi, exclusivamente, nossa.
Todo amor convencional é um atentado à liberdade. Todo amor está condenado ao fracasso, porque conviver é um inferno, pois o Ser é coisificado na convivência. O olhar do outro o coisifica, o Ser se torna um objeto para o outro. Contudo, a existência vem antes da definição, logo, o ser humano está sempre em construção.
Sartre cria uma solução para o amor: Aceitar ser um objeto para o amado, ser coisificado.
Segundo Sartre, somos coisificados pelo outro Ser, pois quando desejamos ter uma vida na companhia do outro temos uma ideia de como será, de como o outro é e, em nossa mente, nossa ideia nunca será mudada. Sendo assim, como Sartre afirma em sua tese, o ser se constrói e reconstrói, ou seja, ao nos depararmos com mudanças nos decepcionamos, pois ao optarmos por viver nossa vida ao lado de uma pessoa, tínhamos uma ideia fixa a respeito do outro, e quando tais mudanças acontecem - o que é da natureza humana - ficamos desapontados, ou seja, coisificamos o outro, o tornamos um objeto, que não muda.
A solução apontada por Sartre, que diz que seria aceitarmos ser coisificados, embora faça sentido não seria