filosofia

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Existem coisas que podem ser provadas e coisas que não podem ser provadas . Dentro das que podem ser provadas estão as sentenças que comprovam fatos evidentes por representarem uma verdade pragmática onde não podem não precisam ser provadas ; e as coisas misteriosas o que não é alcançado nem pela ignorância( aquilo que sabemos que não sabemos) significando assim um mistério absoluto.
Assim, como Deus não é evidente nem mistério por se manifestar objetivamente nas crenças e descrenças do homem, pode-se dar provas. Mas para provar a existência de Deus é necessário analisar racionalmente, logo ter ou não ter fé é a mesma coisa, não diferencia as pessoas, pois é apenas um reflexo da formação das pessoas. Sendo assim, não é um critério de sabedoria, ao contrário, apenas mantém as convicções sem elevar a razão.
Em relação à problemática da existência de Deus, Santo Anselmo defende a existência de Deus a partir da condição que exista algo maior o que o qual nada pode ser pensado, que existe tanto espírito, pois podemos compreender-lo, assim quanto na realidade por ser superior, supremo. Já o monge Gaunilo, discorda da teoria de Anselmo, pois a considera com argumento fraco em relação a existência de Deus.
“Deus existe”, talvez assim concluam os dois referidos teólogos, contudo ambos em busca de um argumento para provar a existência de Deus são contrários. É este o argumento em questão: “A idéia de algo perfeito e supremo, existe em todos, e isto constitui o pensamento ou a imaginação. Aquilo que é supremo deve necessariamente existir, não pode ficar somente na imaginação pois se não existisse não seria supremo a todas as coisas que existem.”
Este é um argumento construído por Santo Anselmo, bispo e doutor da Igreja na idade Média. Este argumento tem como base os resultados teóricos da existência de Deus propostos pela teoria do movimento. Entretanto Gaunilo pensa que o argumento do bispo de Cartúnia é absurdo e ilógico e, portanto fraco para explicar a

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