filosofia

378 palavras 2 páginas
Descartes busca um fundamento seguro para a construção do conhecimento que o conduzisse a verdade indiscutível. Entende que devemos nos esvaziar de todos os nossos conhecimentos e crenças uma vez que dentre eles há alguns que não são confiáveis. A primeira etapa de sua argumentação é a formação de uma dúvida hiperbólica, isto é, sistemática e generalizada em que as coisas que são prováveis serão tomadas como duvidosas e as duvidosas serão tomadas como falsas, não todas, somente aquelas em que suas antigas opiniões estavam apoiadas. Descartes argumenta que os sentidos são ilusórios, embora sejam fontes do conhecimento através das quais adquirimos nosso conhecimento. Afirma que nossos sentidos são enganosos e facilmente podem nos equivocar em nossas experiências de percepção. Não podemos desse modo, confiar em nossos sentidos, embora eles sejam a nossa principal fonte de nosso conhecimento sobre o mundo que nos cerca, conforme verificamos no trecho da Meditação Primeira:
Descartes em sua busca pelo conhecimento não se sentia como Deus e não se deixava enganar pelos sentidos. Ele partia da hipótese de um Deus “tudo pode e por quem fui criado e produzido tal como sou”, onde a principio poderia ter sido criado de uma maneira que ele acreditasse no céu, na Terra, em todas as coisas sem que essas existissem. Supõe que poderia ter sido criado não por Deus, mas por um “gênio maligno” que o enganasse sobre a existência de todas as coisas. Diante disso, conclui que o filósofo deve suspender seu entendimento sobre todas as coisas, suspeitar de tudo, ficar sempre na dúvida desse ser poderoso e enganador
Descartes, ao se utilizar de seu método da dúvida hiperbólica (sistemática e generalizada) levando a dúvida ao ponto máximo e ao propor a ideia do “gênio maligno” que sempre nos engana, acaba por encontrar sua primeira verdade: “Eu sou, eu existo”, pois descobre que ao por em dúvida todas as coisas o que sempre resta mesmo que esteja sendo enganado é o pensamento, pois só

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