filosofia
Descartes em sua busca pelo conhecimento não se sentia como Deus e não se deixava enganar pelos sentidos. Ele partia da hipótese de um Deus “tudo pode e por quem fui criado e produzido tal como sou”, onde a principio poderia ter sido criado de uma maneira que ele acreditasse no céu, na Terra, em todas as coisas sem que essas existissem. Supõe que poderia ter sido criado não por Deus, mas por um “gênio maligno” que o enganasse sobre a existência de todas as coisas. Diante disso, conclui que o filósofo deve suspender seu entendimento sobre todas as coisas, suspeitar de tudo, ficar sempre na dúvida desse ser poderoso e enganador
Descartes, ao se utilizar de seu método da dúvida hiperbólica (sistemática e generalizada) levando a dúvida ao ponto máximo e ao propor a ideia do “gênio maligno” que sempre nos engana, acaba por encontrar sua primeira verdade: “Eu sou, eu existo”, pois descobre que ao por em dúvida todas as coisas o que sempre resta mesmo que esteja sendo enganado é o pensamento, pois só