filosofia
Relacionada à Filosofia, existem três grande concepções sobre a liberdade, a primeira é exposta por Aristóteles em sua obra Ética a Nicômaco, onde a liberdade é o princípio para escolher entre alternativas possíveis, realizando-se como decisão e ato voluntário. Contrariamente à necessidade, sob a qual o agente sofre a ação de uma causa externa que o obriga a agir sempre de uma determinada maneira, no ato voluntário livre o agente é causa de si, isto é, causa integral de sua ação. Sem dúvida, poder-se dizer que a vontade livre é determinada pela razão ou pela inteligência e, nesse caso, seria preciso admitir que não é causa de si ou incondicionada, mas que é causada pelo raciocínio ou pelo pensamento. A segunda concepção foi, inicialmente, desenvolvida por uma escola de Filosofia do período helenístico, o estoicismo, ressurgindo no século XVII com o filósofo Espinosa e, no século XIX, com Hegel e Marx, eles conservaram a ideia aristotélica, mas discordava no ponto de que a liberdade era oposta a necessidade, pois não colocam a liberdade no ato de escolha realizado pela vontade individual, mas na atividade do todo, do qual os indivíduos são partes. Já a terceira, procura unir elementos das duas anteriores, afirma, como a segunda, que não somos um poder incondicional de escolha de quaisquer possíveis, mas que nossas escolhas são condicionadas pelas circunstâncias naturais, psíquicas, culturais e históricas em que vivemos, isto é, pela totalidade natural e histórica em que estamos situados; afirma, como a primeira, que a liberdade é um ato de decisão e escolha entre vários possíveis.
Com o passar do tempo a liberdade ganhou mais evidência, hoje por exemplo com