Esse é o último livro lançado pelo filósofo Mario Sergio Cortella. O livro trata de questionamentos sobre gestão, liderança e ética, procurando explicar vários termos do ambiente corporativo , além de desafiar alguns comportamentos das pessoas em relação as outras pessoas. O inicio do livro é um convite a refletirmos sobre certos valores que estão presentes em nossa sociedade nos dias atuais. Para o autor, existe uma angústia muito grande dentro das pessoas e que está levando-as a se questionar o que estão fazendo com suas vidas e qual o verdadeiro significado de tudo isso. Funciona como uma sensação de vazio anterior, uma sensação de vazio que traz consigo uma crise no conjunto da vida social, do qual o trabalho é apenas um pedaço e que envolve a família, a relação entre as gerações e a própria escola. Estamos em um momento de transição(Você pode acessar aqui, aqui e aqui), de turbulência muito forte em relação aos valores. Há uma necessidade urgente de a vida ser muito mais a realização de uma obra do que um fardo que se carrega dia-a-dia. O autor resgata trechos da história para explicar o significado de certos comportamentos em relação ao trabalho como a associação do trabalho como um castigo, um fardo ou uma provação. A explanação dessa associação começa no período do século II A.C até o século V com a formação da sociedade greco-romana(sociedade essa que cresceu em sua exuberância a partir do trabalho escravo), passando pelo mundo medieval em que a relação foi senhor e servo (formação dos feudos, presentes em muitas empresas hoje em dia) mudando a relação de escravidão para servidão, e finalizando com o mundo capitalista europeu que “exportou” o trabalho escravo para fora da Europa. Países como Brasil e Estados Unidos foram todos construídos sob a lógica da exploração do outro. Depois de apresentar a origem do trabalho, Cortella apresenta a visão da filosofia grega em relação ao trabalho, na qual a