estudo dirigido
• No Brasil os jesuítas se dedicaram à pregação da fé católica e ao trabalho educativo. Perceberam que não seria possível converter os índios à fé católica sem que soubessem ler e escrever.
Quando os jesuítas chegaram eles trouxeram sua moral, os costumes, sua religiosidade europeia e trouxeram seus métodos pedagógicos. Eles não se limitaram ao ensino das primeiras letras; além do curso elementar eles mantinham os cursos de letras, filosofia, teologia e ciências sagradas de nível superior.
Este modelo funcionou absoluto durante 210 anos, de 1549 a 1759, quando uma nova ruptura marca a História da Educação no Brasil: a expulsão dos jesuítas por Marquês de Pombal. No momento da expulsão os jesuítas tinham 25 residências, 36 missões e 17 colégios e seminários, além de seminários menores e escolas de primeiras letras instaladas em todas as cidades onde havia casas da Companhia de Jesus. A educação brasileira, com isso, vivenciou uma grande ruptura histórica num processo já implantado e consolidado como modelo educacional.
• A chegada da família real ao Brasil, em 1808, permitiu uma nova ruptura com a situação anterior. Para atender as necessidades de sua estadia no Brasil, D. João VI abriu Academias Militares, escola de direito e medicina, a biblioteca real, o jardim botânico e, sua iniciativa mais marcante em termos de mudança, a Imprensa Régia. Segundo alguns autores, o Brasil foi finalmente "descoberto" e a nossa História passou a ter uma complexidade maior. O surgimento da imprensa permitiu que os fatos e as ideias fossem divulgados e discutidos no meio da população letrada, preparando terreno propício para as questões políticas que permearam o período seguinte da História do Brasil.
PERÍODO IMPERIAL:
• A educação no período imperial era dividida em duas fases, primaria e secundaria; Primaria: quando D Pedro I proclama a independência e outorga a primeira constituição do Brasil, na qual se