Filosofia
O Brasil traz inúmeros casos que marcaram a história política do país. Quem não lembra de Fernando Collor de Mello, presidente eleito por 35 milhões de brasileiros e que passou por um conturbado e longo processo de “impeachment”. Collor, durante a campanha, carregava a imagem da renovação: moderno, jovem e elegante.
Diante de tantos casos de corrupção, cabe questionar o que seria “ética” e “moral” na política? Etimologicamente, Ética e Moral são sinônimas. Contudo, muitos fazem a distinção entre a ética, como o padrão de comportamento em sociedade e dessa forma, interpretada de várias formas, enquanto a moral se refere ao ideal de comportamento segundo a natureza racional comum aos homens, e, dessa maneira, seria única e objetiva.
Baseado em um texto do ex-deputado federal e ex-professor da UFPB, Joacil de Brito Pereira, a ética é entendida como “a ciência da Moral" e tem por objeto os "juízos de valor, no que se referem à distinção do bem e do mal" nas ações humanas. Diante dessas justificativas, alguns afirmam ser a ética e a política incompatíveis.
Então, não seria possível que um homem, neste caso, um político seja ético? Sim, é possível. Acredito que um político ético não seja apenas aquele que tem êxito em suas ações, que almeja sem pensar na conduta utilizada para atingir tais objetivos. Mas sim aquele que pensa no coletivo, que possui virtudes e é habilidoso e ousado em pensar e agir pela melhoria do coletivo.
Precisamos entender e exigir que a moral e a política estejam sempre juntas. Esta é a justificativa do Estado existir com suas leis e seus preceitos. Da mesma forma, devemos valorizar as figuras públicas que trabalham para preservar a ordem, punindo, quando necessário, os que se