Filosofia
A língua oficial do país, no caso do Brasil, o português, deverá ser ensinada, mas como segunda língua oficial dos surdos.
A família é o elo fundamental entre “os dois mundos: ouvintes e surdos”, sendo possível adquirir uma visão multicultural.O bilinguismo tem como enfoque mostrar à sociedade ouvinte e ao próprio indivíduo surdo que não é necessário ser semelhante ao ouvinte para fazer parte da sociedade, pois os surdos já possuem uma cultura e língua própria
A junção das línguas oral e gestual provoca na criança surda um choque de informações, pois ela se depara em sala de aula com línguas distintas em gênero, número e grau. Cabe ao professor ser mediador e facilitador desse aprendizado, sempre respeitando as duas culturas e línguas.
Concluímos a aula anterior refletindo sobre como podemos minimizar o conflito entre a língua materna dos surdos (gestual) e a língua que se origina do português (escrita). Essa problemática nos remete novamente ao conceito de bilinguismo e faz com que analisemos esse aspecto positivamente, como o modo de proporcionar ao aluno surdo a construção da sua imagem dentro da cultura ouvinte, sem perder suas origens e sua identidade.
A filosofia bilíngue estimula e fortalece a união entre os ouvintes e surdos, a fim de estreitar a comunicação e a cultura. Para Quadros (2000), o bilinguismo não propõe uma divisão, mas sim o reconhecimento de duas línguas, ambas de extrema importância na construção do indivíduo em sua totalidade
---------------------------------------------------------------------------------Existência de 2 líguas no ambiente dos surdos, e estamos, ao mesmo tempo, reconhecendo que os surdos vivem em uma situação bilíngue. A Crinça surda línguas de modalidade visual