Filosofia
Existem diferentes tipos de organizações em diferentes tipos de ambientes, ou seja, as organizações são adaptadas ao seu ambiente e sofrem interferência para que se auto-organizem, numa interação constante entre suas partes e o todo, influenciando e sendo influenciado. Cabendo ao administrador ter uma visão sistêmica do meio em que está inserido para a sobrevivência. As organizações passaram a ser vistas como um sistema sociotécnico. Quando se escolhe um sistema técnico ele sempre tem consequências humanas e vice-versa. Percebe-se que nas organizações não precisa ocorre todo o processo, ou seja, não precisam morrer e, sim, se adaptarem ao novo panorama (entropia negativa). Nesse novo panorama temos a teoria contingencial, que nos fala sobre o que pode ou não ocorrer e que as empresas precisam estar preparadas para tomadas de decisões dentro desse contexto. As empresas não são totalmente mecanistas ou orgânicas, pois determinados setores precisam ser adaptados ao sistema que melhor lhe fornecer as ferramentas para seu desempenho. Percebe-se que é preciso ver as partes das empresas isoladamente e também o seu conjunto, e só então, determinar qual o melhor sistema para cada uma dessas partes, não perdendo o foco do todo, ou seja, da empresa em si e do ambiente em que ela está inserida. Outra teoria presente é a do Desenvolvimento Organizacional – DO, que ajuda a combinar as descobertas da teoria de sistemas e a contingencial através de uma análise mais aprofundada da organização e seu ambiente. Já a Ecologia organizacional: a criação de um futuro compartilhado nos fala de uma tensão ou de luta com os seus ambientes. Sugere que a evolução seja sempre uma evolução de um padrão de relações que abrangem os organismos e os seus ambientes. Resumidamente podemos entender que as organizações e os seus ambientes estão engajados em um padrão de criação mútua, em que cada um produz o outro. Os ambientes organizacionais são compostos de outros ambientes e podem