Filosofia
Segundo Marx a coisa útil apresenta duplo aspecto: a quantidade e a qualidade. Mas ele chama atenção com relação a utilidade dos objetos consumidos pelos indivíduos, porque é a utilidade de uma coisa que faz dela um valor de uso.
O valor de uso é um conteúdo material da riqueza, não importa a formação social em que se viva, temos como exemplo a sociedade primitiva, eles trabalhavam e produziam valores de uso como: flechas, arcos, machados, etc, uma coisa pode ser útil e produto de trabalho do homem, sem ser mercadoria.
O conteúdo material da riqueza social na sociedade burguesa é ao mesmo tempo portador de valor de troca, e muda constantemente no tempo e no espaço. Marx mostra que como valores de uso as mercadorias são, antes de mais nada, de diferente qualidade, como valores de troca só podem ser de qualidade diferente, por exemplo, trigo e ferro, etc.
As mercadorias são produtos do trabalho humano, e ela é medida pela quantidade produzida de trabalho, o que gera valor é o trabalho. Marx analisa o tempo de trabalho necessário para produzir um valor de uso, exemplo: ferro, linho, etc, nas condições dadas de produção socialmente normais e com um determinado grau de habilidade e de intensidade de trabalho, isto é o que vai determinar a grandeza do seu valor.
O trabalho não é uma única fonte de valores de uso que produz da riqueza material. Existem utilidades para o homem que são medidas pelo trabalho, como o ar, do solo virgem, das matas etc.
No que se diz respeito ao duplo caráter do trabalho, todo trabalho