filosofia
O que é:
A ortotanásia é um ato médico, feito à pedido do próprio doente (em fase terminal) ou de familiares próximos em que os médicos são orientados a não dar mais nenhum tipo de medicamento nem prestar qualquer socorro que seja fundamental para mantê-lo vivo.
Com este tipo de conduta o doente em fase terminal, irá morrer dentro de pouco tempo.
Na ortotanásia os médicos podem prestar somente os cuidados paliativos, que ajudarão o doente a suportar melhor a dor e diminuir o sofrimento para ele para a sua família.
Apalavra ortotanásia de refere às atitudes que vão sendo assumidas nas perspectivas do bem-estar do doente, quando todas as possibilidades de diagnóstico e tratamento de uma enfermidade grave e incurável foram sendo vencidas, progressivamente. O conceito de ortotanásia envolve a arte de bem morrer; é uma maneira de “enfrentar” ou morrer, que rejeita a morte infeliz e as ciladas da eutanásia e da distanásia ortotanásia.
A diferença desta prática para a eutanásia, é que nesta última é necessário que a morte seja induzida, e na ortotanásia nada se faz para que ela aconteça, ou seja, ela ocorre de forma natural, por abstenção de procedimentos (BRASSIANI, 2009). Por isso, ortotanásia é também chamada de eutanásia passiva.
A prática da ortotanásia requer consentimento do paciente ou de seu responsável legal, a necessidade de dois médicos atestarem que o caso é de doença incurável, e que a prática seja realizada por médicos, caso contrário pode ser considerada auxílio ao suicídio. Porém, estar no papel do representante legal é complicado, ainda que com o aval dos médicos.
A decisão é mesmo difícil, pois envolve outros questionamentos, tais como um possível arrependimento posterior, a culpa por ter decidido por outra vida. Até mesmo se é correto deixar de tentar manter a vida, mesmo sabendo que não há cura. Farah (2011) ressalta a polêmica a respeito do ente familiar que autoriza a prática da ortotanásia, quando há vários familiares