FILOSOFIA
NOÇÃO DE TEMPO E PERTENCIMENTO
NOME: IZZABELLI C. DE JESUS
PROFº: JEREMIAS
ITAPOÁ, 2013
Noção de Tempo
Quando a filosofia trata da questão do tempo, dificilmente ele aparece como o conhecemos: aquele tempo do relógio, dos segundos após segundos; aquele tempo como a gente usa na física, mensurável, e com o qual é possível medir outras coisas, como velocidade ou espaço. O tempo na filosofia surge para tratar de questões de outra ordem, com outros significados. Vamos a um exemplo: o tempo em Kant.
Para Kant, o tempo é algo cuja representação, cuja percepção, é algo que temos a priori. O tempo – assim como espaço - é algo anterior a qualquer percepção que temos das outras coisas.
Ainda que você imagine um fundo preto e coloque a bola neste lugar, a bola é pensada em algum lugar no espaço. Pois bem: quando Kant diz que o espaço é uma representação a priori, é isto que ele quer dizer. Que sempre pensamos o espaço antes de pensarmos nos outros objetos do mundo, e que quando pensamos estes objetos, é impossível que eles não estejam no espaço.
Pois bem: com o tempo acontece a mesma coisa. A mesma bola que você pensou estando em algum lugar teve que estar neste lugar em um determinado momento, em um determinado espaço de tempo. É impossível que a gente pense em um objeto estando ele em momento algum.
Noção de Pertencimento
Proponho olhar o conceito de “pertencer” à luz de uma situação em que se guia por entre conjuntos. Ao nos sentirmos pertencentes a um conjunto, excluímo-nos daqueles que não estão “con-juntos”. Portanto pertencer remete tanto à inclusão, como à exclusão.
Pertencer, como pessoa, significa que compartilhamos atributos com um grupo de outras pessoas (o conjunto a que nos incluímos). E são esses atributos que caracterizam o conjunto.
Podemos pertencer a grupos que não temos ciência da existência, como é o caso de agrupamento por atributos subjetivos de outros. Por