filosofia

273 palavras 2 páginas
1- Por que não se pode dizer que a dúvida de Descartes o transforma em um filósofo cético?
R: A perspectiva da dúvida cartesiana não leva ao ceticismo, mas ao conhecimento, até mesmo ao conhecimento do próprio Deus.
2- Qual o sentido da verdade "Penso, logo existo", de Descartes.
R: Que ao pensar temos a certeza de uma consciência de nós mesmos, então “penso, logo existo”.

3- Qual a diferença entre o racionalismo e o empirismo? Faça um esquema para demonstrar a sua resposta.
R: O empirismo é a sabedoria adquirida por percepções, já o raciocínio que é a operação mental, discursiva e lógica. Embora Descartes fosse, várias vezes, erroneamente acusado de cético, ele deixou bem claro, desde a primeira explicitação e divulgação de sua metafísica, feita na quarta parte do Discurso, que:

"[...] por desejar então dedicar-me apenas à pesquisa da verdade, achei que deveria agir exatamente ao contrário, e rejeitar como totalmente falso tudo aquilo em que pudesse supor a menor dúvida, como o intuito de ver ser, depois disso, não restaria algo em meu crédito que fosse completamente incontestável" (grifo nosso).

A dúvida, em suma, é um meio para um fim e não um fim em si mesmo configura-se, desta forma, uma dúvida metódica que busca a verdade em antagônica a qualquer dúvida cética. A dúvida reforça-se como metódica devido ao fato de que somente aquilo que se mostra evidente pode resistir à sua força. Assim sendo, a dúvida fundamenta o método e tem por objetivo a busca da verdade/certeza.

Relacionados

  • A filosofia e as filosofias
    516 palavras | 3 páginas
  • filosofia
    19584 palavras | 79 páginas
  • Filosofia
    2711 palavras | 11 páginas
  • Filosofia
    2124 palavras | 9 páginas
  • filosofia
    2929 palavras | 12 páginas
  • filosofia
    1663 palavras | 7 páginas
  • FIlosofia
    5313 palavras | 22 páginas
  • Filosofia
    2400 palavras | 10 páginas
  • Filosofia
    1702 palavras | 7 páginas
  • Filosofia
    1174 palavras | 5 páginas