Filosofia
Desigualdade, diversidade e violência na sociedade brasileira.
Podemos tratar da desigualdade como uma marca brasileira que tem passado incólume ao longo dos séculos.
Desde a história de sua colonização o Brasil carrega consigo um amplo contexto de desigualdade social, que foi se formando a partir da diversidade aqui instalada. É inquestionável a pluralidade de povos fixados no território brasileiro, talvez esse seja um dos motivos que tem tornado o país altamente indiferente e sem equilíbrio de forças.
Ao analisarmos criteriosamente essas diferenças englobamos a construção histórica, social, cultural e politica como ponto crucial e fundamental para tal devaneio. No Brasil, a ideia de igualdade fixou-se em um arcabouço formal, assim a inconstância e o preconceito se configura como um mecanismo de negação, uma vez que particulariza pessoas com caráter identitário (indígenas, negros, quilombolas, feministas, LGBT, povos do campo, pessoas com deficiência, povos e comunidades tradicionais, entre outros) como oprimidos, inúteis, diferentes ou doentes. Dessa forma, fenômenos como: neocolonialismo, racismo, xenofobia, sexismo, homofobia e violência religiosa se intensificam e se tornam incisivos.
Cabe ressaltar que a problemática da indiferença vem traçando um percurso longo, indesejável e incontrolável diante de algumas situações.
Para adensar ainda mais a discussão enfocaremos na desigualdade a pessoas com deficiência, que além de discriminação ainda sofre com a violência. Estabelecendo um paralelo entre este tipo de preconceito e aquele que tem por motivação as origens sócias, culturais e raciais não haverá de fato uma diferença, uma vez que os mecanismos utilizados não diferem em essência e todos tendem a ferir os direitos humanos.
Faz-se necessário pontuar alguns fatores que nos levam a perceber o quão difícil tem sido a vida desses indivíduos, as pessoas que nascem com deficiências, ou as adquirem ao longo da vida, são continuamente