filosofia
No misterioso umbral do templo de Delphos estava gravada na pedra viva uma máxima grega que dizia: Nosce te ipsum. Homem, conhece a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses.
O estudo de si mesmo, a serena reflexão, é óbvio que, em última instância, conclui na quietude e no silêncio da mente.
Quando a mente está quieta e em silêncio, não só no nível superficial, intelectual, mas em todos e em cada um dos 49 departamentos subconscientes, vem o novo, a essência, a consciência, se desengarrafa produzindo o despertar da alma, o êxtase e o samadhi.
A prática diária da meditação transforma-nos radicalmente. As pessoas que não trabalham na aniquilação do eu vivem borboleteando de escola em escola e jamais encontram seu centro de gravidade permanente.
Morrem fracassadas sem terem conseguido a Auto-Realização Íntima do Ser.
O despertar da consciência só é possível através da libertação e emancipação do dualismo mental, do batalhar das antíteses, da maré intelectual. Qualquer luta subconsciente, infraconsciente ou inconsciente converte-se numa trava para a libertação da essência.
Todo batalhar de antíteses, por insignificante e inconsciente que seja, acusa pontos obscuros desconhecidos nos infernos atômicos do homem. Observar e conhecer esses aspectos infra-humanos de si mesmo é indispensável para se atingir a absoluta quietude e silêncio da mente. Só na ausência do eu é possível experimentar e viver a revolução integral e a revolução da dialética. A Meditação Reflexiva tem regras básicas sem as quais seria impossível nos emancipar dos mortificantes grilhões da mente. Estas regras são:
1. Relaxamento: É indispensável se aprender a relaxar o corpo para a meditação. Nenhum músculo pode ficar em tensão. É urgente se provocar e graduar o sono à vontade. É evidente que a sábia combinação de sono e meditação dá como resultado isso que se chama iluminação.
2. Retrospecto: Que se busca através do retrospecto? O animal