filosofia

467 palavras 2 páginas
Os Filósofos Socráticos nos convidam a repensar a vida em sociedade que nos induz a prática do consumismo inveterado? Sócrates acreditava que a alma humana é a sede de sua faculdade racional, o fator essencial que distingue o homem dos animais. Mas a alma possui também um elemento irracional e, para o homem, o grande problema é tornar-se verdadeiramente humano, isto é, permitir que o elemento racional domine e controle o outro, pois nada disto tem sentido com o isolamento. A sabedoria e a bondade só são verdadeiramente possíveis onde existe uma relação, por um lado, entre o homem e o homem, por outro, entre o homem e o eterno. Daí que o amor, a amizade, a piedade, a imortalidade se encontrassem entre os temas relevantes dos diálogos de Sócrates – mas acima de toda a justiça. Dessa forma Sócrates obrigava os atenienses a repensarem as suas necessidades diante das imagens de belo e de bom, de justo e de injusto, de vida feliz, de ideal de cidade. Assim como desde sua juventude abalara as próprias certezas, sempre repetindo que apenas sabia o que não sabia, abalava também as certezas de todos, pobres ou ricos, homens livres ou escravos, artesãos, políticos, prostitutas, sofistas ou juízes. Todos diante de Sócrates eram obrigados a repensar os seus fins, portanto para chegar ao conceito de algo, mostrava Sócrates, é necessário um esforço similar ao de qualquer trabalho material: àquele dos artesãos diante da fornalha, àquele dos escravos nas minas e dos lavradores nos campos que, transformando a natureza, reproduziam a vida dos homens.
Assim sendo, aqueles que vieram após Sócrates, sendo por ele discipulados, com Platão e Aristóteles, foram aperfeiçoados a pensar na necessidade da Polis e não do ser, como um grupo (Platão), já Aristóteles discordava, entre outras coisas, da organização econômica da cidade-estado ateniense do seu tempo, voltada para o comércio e intercâmbio com o exterior, que, segundo ele, mantinha a cidade dependente e levava às guerras.

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