Filosofia
PORTO ALEGRE, 20 DE AGOSTO DE 2013
Sabemos que na medida em que somos seres racionais e sensíveis, estamos sempre dando sentido às coisas. Ao “filosofar” espontâneo do homem comum costumamos chamar de filosofia de vida. Trata-se de um pensar ainda não tematizado, ou seja, ainda não posto em discussão, pelo qual o homem, no seu cotidiano, escolhe seus caminhos. Há valores que entram em jogo. Nossas diferentes escolhas podem nos colocar diante de diferentes filosofias de vida. A filosofia propriamente dita tem condições de surgir no momento em que esse pensar é posto em causa, tornando-se objeto de uma reflexão. A reflexão é filosófica quando é radical, rigorosa e de conjunto. Um exemplo de um homem radical, rigoroso e que agiu em conjunto foi Adolfo Hitler, construiu um ideal de vida para ele e pôs em prática a sua filosofia de vida, apesar de ser completamente avessa aos pensamentos do resto do mundo. É fato que o ser humano escolhe o seu próprio caminho e faz de suas escolhas uma filosofia de vida, surgindo em momentos nos quais as coisas acontecem. Somos seres racionais dotados de sabedoria, fazendo com que pensemos no dia a dia, refletindo para melhorar cada vez mais. Por isso que a qualquer momento a filosofia tem condições de surgir, mesmo que não colocado em discussão, estamos sempre retrocedendo sobre nossos atos, nossas ações, o que vamos fazer amanhã ou depois de amanhã, como seres pensantes colocamos em questão o que somos, ou por que pensamos, ou por que existimos, tudo isso nos leva a filosofar sobre a vida, a existência deste planeta. O pensar sobre filosofar vem muito antes de Sócrates, Platão, Adão e Eva. A filosofia propriamente dita surgiu quando fomos criados, e para o quê fomos criados.