tipos de conhecimento
1. CONHECER E PARA QUÊ?
Desde as primeiras eras, o homem interage com o mundo. Inserido no contexto em que novos fenômenos estão sempre ocorrendo, o homem os questiona e é tomado por uma ânsia de compreensão e explicação desses acontecimentos que se verificam à sua volta e que influem em sua vida. Tem-se, pois, que o problema do conhecimento é tão antigo quanto a própria existência humana.
Por ser dotado de inteligência, o homem nunca deixou passar-lhe despercebidos tanto aqueles fenômenos que se verificam com frequência, quanto aqueles que demandavam um maior lapso temporal para ocorrerem. Ante os acontecimentos mundanos, o homem inquietava-se, espantava-se e sentia medo. A incerteza do amanhã provocava nos homens insegurança e aflição, pois, como lidar com o desconhecido? Como se sentir tranquilo, se não há a mínima previsão do que poderá acontecer amanhã? Foram exatamente estes sentimentos de insegurança, angústia, medo e ânsia de dias melhores, presentes no espírito humano, que o induziram ao conhecimento.
O homem, percebendo que somente após compreender como e por quê as coisas aconteciam é que ele poderia obter a segurança necessária à sua sobrevivência, sentiu-se tomado pelo ímpeto de conhecer, pois acreditou, a partir de então, que somente o conhecimento seria capaz de livrá-lo da angústia e do medo, amenizar dores e sofrimentos, banir a insegurança e os males que o afligiam, prevenir doenças, garantir-lhe a liberdade, proporcionando-lhe abrigos mais eficazes, resguardá-lo do freio e da fome.
Atinando para a circunstância de que o conhecimento o tornaria apto a pôr as coisas a seu serviço, de modo que elas melhor atendessem as suas necessidades, o homem despertou também para o fato de que o conhecimento possibilitar-lhe-ia a previsão de eventos futuros. Não se pode olvidar que a ânsia de poder e de conforto também contribuíram para lançar o homem no processo de conhecimento.
Destarte, decidiu conhecer para prevenir os males que o