Filosofia
JEAN HOLANDA PEREIRA
ARISTOTELES, Órganon. Da interpretação Analiticos Anteriores Analticos Posteriores Tópicos Refutação Sofisticas. Tradução: Edison Bini. 2º Ed. Revista, 2010. (Série Clássicos Edipro).
Páginas
Citações
Comentários
Capítulo I
81
Como por vezes assomam pensamentos em nossas almas desacompanhados da verdade ou da falsidade, enquanto assomam por vezes outros que necessariamente encerram uma outra coisa idêntica ocorre em nossa linguagem. Uma vez que a combinação e a divisão são essenciais para que se tenham a verdade e a falsidade.
Aristóteles fala da concordância das palavras. Das frases que são formadas sem combinação, ou palavras soltas que não são afirmação ou negação.
Capítulo II
82
O Nome é um som que possui significado estabelecido somente pela convenção, sem qualquer referencia ao tempo, sendo que nenhuma parte dele tem qualquer significado, se considerada separadamente do todo.
O nome é um conceito formulado já constituído, mas como vimos anteriormente não tem nenhum significado se colocada fora a parte de um conjunto de palavras.
Capítulo III
83
O verbo é o que não apenas transmite um significado particular, como também possui uma referencia temporal. [...] Ele indica sempre que alguma coisa é dita ou predicada de outra coisa.
O verbo além de pertencer ao conceito formado de significados, é também de caráter de tempo. Alem d’ele comunicar a sua definição particular ele dá significado a outra palavra que acompanha-o.
Capítulo IV
84
Entretanto, embora toda sentença tenha significado, ainda que não como um instrumento da natureza, mas, como observamos, por convenção, nem todas as sentenças podem ser classificadas como proposições. Chamamos de proposição somente as que encerram verdade ou falsidade em si mesmas.
Nem todas as proposições podem ser consideradas como sentenças porque para ser considerada sentença é necessário que afirme