Filosofia

Resumo: Desafios que a Filosofia da Libertação enfrenta

A filosofia da libertação contém uma grande abrangência. Surge de uma posição muito clara, caracterizada por uma sociedade explorada. É um exercício de liberdade, e tem as suas peculiaridades, mas não se pode associa-la a uma ideologia. Sendo ela uma filosofia da práxis, todo desafio teórico tem a ver com a prática efetiva. Mas esses desafios teóricos, dizem respeito a um conjunto de questões que estão subjacentes à filosofia da libertação e que não tem sido analisada de modo satisfatório. Quando é falado que a filosofia da libertação se preocupa com que cada pessoa possa se tornar sujeito da sua própria história, promover a sua própria libertação, transformar a realidade, esta se trabalhando com algumas categorias que não podem simplesmente ser empregadas sem uma análise precisa.
A Filosofia da Libertação tem o intuito de libertar as pessoas do meio que estão vivendo, o meio alienado. Mas para isso, não é apenas necessário uma mudança ou revoltas por parte desse determinado todo, é preciso uma mudança primeiro dentro desse meio, na sua essência. A Filosofia da Libertação teve início em vários ramos e grandes vertentes que a influenciaram como a pedagogia da libertação, a sociologia da libertação, e a teologia da libertação.
Para se ter uma total libertação, e não liberdade como se entende, é preciso uma ação de cada indivíduo enquanto si, e não de um certo alguém que imagina o que pode ser essa liberdade e aplica-la a seu modo de ver, mas por quem sofre essa repreensão e dando-se conta disso, mude essa realidade. Essa liberdade nos impõem limites, e é desses limites aos quais temos que nos libertar. Temos ao mesmo tempo, que aceitar essa condição humana como somos, para então nos darmos conta do todo, da realidade em que habitamos e dando-se conta disso, posamos nos tornar mais sagazes nessa realidade do todo como nos é apresentado.
O grande desafio da filosofia da libertação está em compreender a