Filosofia
Foi pelo sofrimento de cruz que Jesus Cristo nos redimiu. O sofrimento dele nos libertou do sofrimento a qual estávamos condenados. A raça estava sofrendo de uma dor que não sarava. Contudo ele foi ferido pelas nossas transgressões. Vejamos o texto de Isaias 53, 5. “Mas Ele foi castigado por nossos crimes, e esmagado por nossas inquietudes, o castigo que nos salva pesou sobre Ele, fomos curados graças as suas chagas”.
A nossa alma estava doente até a morte, contudo uma paz chegou aos nossos corações, e porque chegou?
Chegou porque o castigo que pesava sobre Ele, nos trouxe a paz. E pelas suas chagas fomos curados (Is 53).
Devemos abraçar a cruz pela própria gratidão a Cristo crucificado. Contemplar em profundo silêncio este grande mistério que não se explica por palavras.
O crucificado anula nossas palavras no sinal, no gesto, na entrega, as palavras não são mais necessárias.
Como posso contemplar a cruz e me deixar interpelar?
“Contemplar em silencio a Cruz, e abrir o coração ao amor redentor do crucificado”.
Na vida vamos aprendendo somente com o tempo, que o sofrimento nos amadurece. Nos amadurece no sentido de uma consciência “aceitadora” de nossa fragilidade e incapacidade de viver sem dor e sem sofrimento físicos, espirituais, morais, psicológicos, ou seja, tudo se resume numa palavra: Cruz.
Nos leva a não aceitação da Cruz os certos condicionamentos de imaturidade como: revolta, amargura; nos impele a uma atitude de auto piedade existencial, que talvez seja a nossa pior doença espiritual.
Que grande desafio para nos e que talvez seja um certificado de um excelente grau de qualidade, a serem capazes de abraçar e também superar as crises e dificuldades que decorrem quando a cruz chegar.
Que meios posso escolher para crescer na maturidade existencial diante da cruz?
“ A cruz que se arrasta é muito mais pesada do que a cruz que se abraça”. (Santa Tereza D`Ávila).
“Abraçar a cruz”: muitas vezes parece um paradoxo dizer isso. Como abraçar a