Filosofia e ética
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FILOSOFIA E ÉTICA
ANÁLISE SOBRE O TEXTO: O MITO DA CAVERNA
Este texto é uma visão de como podemos nos libertar da escuridão que nos aprisiona através da luz da verdade, uma metáfora perante a condição humana para com o mundo, no que diz respeito à importância do conhecimento e à educação como forma de superação da ignorância. Um processo de consolidação de consciência, de um conhecimento que abrange duas essências: a das coisas imaginárias e a das idéias. A realidade está no mundo das idéias, porém a maioria da humanidade vive na condição da ignorância, no mundo das coisas imaginárias um mundo ilusório das coisas sensíveis às quais são mutáveis, não são necessárias e, por isso, não são objetos de conhecimento. Este mundo das idéias, percebido pela razão, está acima do sensível (dominado pela subjetividade) que só existe na medida em que participa do primeiro, sendo apenas sombra dele. É uma analogia entre aptidão para ver e aptidão para conhecer, exercício da visão e exercício da razão e entre faculdade da visão e faculdade da razão. Há aí, também, uma relação entre o mundo visível e o mundo inteligível, sendo como já foi dito, o primeiro uma sombra do segundo. Feito isto, pode-se afirmar que, durante a descrição do mito, as fases pelas qual a visão do sujeito passa são as fases pelas quais passa a razão. Muitas vezes, nos sentimos aprisionados, e permanecemos aprisionados por uma grande parte de nossas vidas, alguns até por toda a vida, pois nossos grilhões e as correntes da “caverna”(nossos preconceitos, crenças e até nossas opiniões) são partes da nossa ignorância que nos aprisiona, que não nos permite sair em busca do conhecimento, não nos permite pensar e refletir e não nos permite caminhar e poder analisar ou pensar sobre o que vemos, não nos permite “virar o pescoço” e olhar para os lados. Preso em suas crenças às pessoas, na situação