Filosofia política na idade moderna
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Introdução A política é de extrema importância para a organização de um povo. Desde os primórdios, povos do mundo inteiro enfrentavam sucessivas guerras civis, graças a uma desorganização governamental. Porém, isto começou a mudar quando o imperador César Augusto passou a implantar uma reorganização política a fim de estabelecer a paz em seu reino. Eis que surge a primeira forma de regime político. A Grécia enfrentou uma revolução política que vai desde a criação da monarquia até o sistema popular. Na medida em que as pessoas alcançavam e se conscientizavam dos conceitos da ética e da moral, a monarquia foi transformando-se gradativamente em um reino. O que resultou na limitação da autoridade máxima sobre seus governados. Porém, estas aristocracias formadas por um pequeno grupo que representavam os interesses do povo acabaram distanciando-se dos seus objetivos, o que instaurou uma completa desordem. Buscando uma melhoria na situação em que se encontrava a Grécia, criou-se então uma inovadora divisão de poderes, dando igual importância a todas as categorias de base de uma sociedade. Os senadores cuidavam da administração, finanças públicas e da política externa e as atividades executivas eram exercidas pelos cônsules e pelos tribunos da plebe. Com as bases e conceitos políticos Greco-romanos, as demais civilizações foram adotando reformas e adaptações do seu próprio regime político. Assim funcionou até o século XIV, na baixa Idade Média, onde ocorreu grande declínio no sistema político feudal. Isto ocorreu graças à debilidade do Sacro Império Romano-Germânico que se encontrava muito debilitado, pois estava ocorrendo a fragmentação das famílias nobres as quais se estendia a autoridade quase honorária do imperador. A crise, porém, não se restringia somente a esta desestabilidade. Afetava também a Igreja Católica que, além de ter sua sede transferida, sofreu as consequências da divisão do mundo cristão em duas linhas distintas, os partidários do papa Urbano VI