Filosofia politica africana
A palavra“estética” vem do grego “aísthesis” e significa “sensação”e “sentimento”. Diz respeito à análise do complexo das sensações e dos sentimentos originados na relação entre o sujeito e o objeto. Investiga, portanto, as produções, sobretudo artísticas, da sensibilidade. Partindo dessa definição, algumas questões, conforme propõe Kathrin Rosenfield, despontam no campo da estética, a saber: a) nossos juízos de valor quanto às coisas sensíveis são meramente subjetivas e arbitrárias? b) as regras do gosto seriam meras convenções, normas impostas pela autoridade individual ou coletiva? c) haveria no gosto um elemento racional ou uma capacidade autônoma de perceber e julgar?
Segundo Ariano Suassuna, a estética era definida no período clássico como uma filosofia do belo, sendo o “belo” considerado uma propriedade do objeto. Entretanto, afirma o referido autor, havia um embate entre o belo da natureza e o belo da arte (produzido pelo homem), sendo este menosprezado em relação àquele, pelo menos até o século XIX, quando Hegel subverteu essa relação colocando o belo da arte acima do belo da natureza. A justificativa para essa inversão é que enquanto o belo da natureza é nascido uma vez do espírito, o da arte é nascido duas.
Kant define estética como a ciência que trata das condições da percepção pelos sentidos. Todavia, sabe-se que o sentido que atribui-se a estética nos nossos dias (como teoria do belo e das suas manifestações através do belo) remonta a Alexandre Baumgarten.
O objecto de estudo da estética , enquanto a ciência e teoria do belo, é o tipo de conhecimento adquirido pelos sentidos como bela arte. O seu conceito refere o campo da experiência humana que leva a classificar um objecto como belo, agradável, em contradição com o que não é.
A estética, enquanto problematica filosófica, compreende os seguintes problemas, nomeadamente: a natureza da arte, o seu fim e a sua relação com as outras esferas da vida