Filosofia para adolescentes
A filosofia, tanto no passado como hoje, se volta para a investigação e descobertas para obter o conhecimento e utilizá-lo ético e moralmente para a construção de uma sociedade melhor.
Esse conhecimento sempre partiu de indagações de Pensadores que, através de seus discípulos, que atentamente os observavam e os contemplavam de maneira a concordar ou criticar, construíram suportes para levar as idéias à frente, e que de alguma forma contribuiu filosófica e culturalmente para nosso conhecimento.
Na república de Platão isso é visto claramente: Sócrates leva seus discípulos a refletir sobre a postura política e social dentro de uma condição mais reflexiva e crítica, fazendo com que possam não só pensar, mais também agir.
A postura Sócrates assemelha-se a de um educador dos tempos atuais que se vale do jogo de palavras assim como Wittgenstein para dar aos educandos, principalmente de ensino médio, condições necessárias para que o sujeito possa interpretar o mundo e ser capaz de buscar o conhecimento verdadeiro e muito mais do que isso, agir transformando e, construindo uma sociedade mais justa.
O despertar filosófico deve acontecer através da interdisciplinaridade, pois somente assim o educando tem uma formação como um todo com condições favoráveis a reflexão critica ou quem sabe surgir um pensador.
Platão na República aborda o tema como a justiça e trata com relevância a educação, pois ambas são intrínsecas e necessárias, além é claro de nos favorecer com sua grande obra, recursos riquíssimos para conduzir e gerar e novos filósofos.
A questão em si é como isso deve acontecer, uma vez que autores filosóficos atuais como Kohan, tratam, sugerem ou até mesmo criticam educadores de forma a criar condições necessárias e a possibilitar aos jovens do ensino médio a filosofia crítica e reflexiva.
O assunto abordado neste trabalho