filosofia nietzsche
A necessidade de um novo ser:
Assim como Schopenhauer, Nietzsche defendeu que existe nenhuma ordem ou razão no mundo determinando os acontecimentos. A vida, para ele, é irracionalidade; ela não se desenvolve de maneira progressiva e ordenada; não tem objetivo ou finalidade. A vida se apresenta ao acaso com toda a sua força e trágica realidade: é luta, incerteza e afirmação. Algumas vezes, é dor e sofrimento; outras, é alegria, paixão e amor.
Mesmo que tenha refletido sobre a realidade trágica da vida, o filosofo Nietzsche a exaltou e a aceitou em sua totalidade, independentemente das adversidades enfrentadas pelo ser humano. Por isso, criticava severamente a tradição filosófica e o cristianismo, que julgava irem contra a vida real. Os cristãos, os racionalistas e os idealistas, segundo Nietzsche, criavam sistemas baseados em realidades metafísicas, que existiriam separadas do mundo real.
Para Nietzsche, os valores humanos se desenvolveram amparados nesse tipo de pensamento, que negava a realidade.
Por isso, ele defendia inversão de todos os valores e a constituição de uma nova humanidade. Nietzsche se considerava um filósofo à frente de seu tempo, responsável por anunciar a necessidade de um novo homem (o super-homem), para ultrapassar todos os valores que considerava falidos.
Friedrich Nietzsche nasceu em 1844, na Alemanha e, morreu em 1900. Estudou nas universidades de Bonn e Leipzig. Foi um critico severo da moral, da religião e do pensamento filosófico dominante do século XIX. Segundo ele, os valores da cultura ocidental forçavam o ser humano a viver sem criatividade e a negar seus princípios vitais.
A crítica ao racionalismo:
Nietzsche combateu o racionalismo e se opôs à ideia de que a razão é a principal característica do ser humano e somente ela é capaz de compreender a realidade.
Por