Filosofia moderna
O último homem é um termo usado pelo filósofo Friedrich Nietzsche para apresentar a antítese do ser superior (imaginado por ele), o Übermensch. O último homem está cansado da vida, vive sem riscos e só procura conforto e segurança, não quer saber de teorias, nem de conceitos, não tem ambições, não quer que o aborreçam. É, de acordo com o filósofo, o mais desprezível dos homens. É uma criatura apática, que não tem paixões ou compromissos, que é incapaz de sonhar, que apenas ganha a sua vida e procura manter-se confortável. Os últimos homens afirmam ter descoberto a felicidade, mas pestanejam sempre que o afirmam. Nietzsche previu que o último homem seria uma resposta ao niilismo.
3 - Qual o siginificado do salto na compreensão de Heidegger da filosofia?
O Salto na introdução à metafísica é movimentar-se a questão fundamental da filosofia de maneira a elevá-la para dentro das origens, donde a metafísica procede. Um esforço de pensamento, que nada tem de horizontal e progressivo. Cujo movimento se processa no sentido vertical. A Introdução à Metafísica de Heidegger pressupõe intimidade com as profundezas da metafísica e a disposição de arriscar o salto nas fontes originárias de suas possibilidades e de seus limites.
Estas são, pois, de modo bastante reduzido, as reflexões que caracterizam e posicionam o sentido existencial do pensar propriamente filosófico para Heidegger. Saltar, segundo este sentido, provoca muitas outras reflexões necessárias que pretende colocar a filosofia em seu âmbito. A questão do porquê do ser não é um mero jogo de palavras, faz-se através de um salto, através do qual o homem salta para fora da proteção da sua existência. Por outro lado, esse questionar não se restringe a uma existência histórico-humana é um interrogar