Filosofia Medieval 1
R ITO S S O C IA IS E A P ED R A
FILO S O FA L
FILO SO FIA M ED IEVAL
Santo Agostino e São
Tomás de Aquino, expoentes do pensamento filosófico medieval Idade M édia:do século V até a
Renascença no século XVII
O desenvolvimento do conhecimento
durante a Idade Média conta com particularidades diversas que se afasta daquela errônea perspectiva que a define como a “Idade das trevas”.
Contudo, a predominância dos valores religiosos e as demais condições específicas fazem do período medieval apenas singular em relação aos demais períodos históricos. Nesse sentido, o expressivo monopólio intelectual EN TEN D EN D O A FILO SO FIA
TEO CÊN TRICA
A pesar da crítica dos deuses, o conceito de um Deus
(um ser supremo e transcendental) está presente na filosofia antiga, notavelmente no pensamento aristotélico. Na obra Metafísica, o filósofo desenvolve o pensamento acerca do primeiro motor, para ele “o motor imóvel, quer dizer, Deus, ou o ato puro que é a causa de toda mudança e de todo devir no mundo, mas sem estar ele próprio sujeito à mudança” (Metafísica III, 8).
A Europa ocidental, na Idade Média, onde o cristianismo
dominou desde os dias do império romano, foi o palco do diálogo entre a teologia e a filosofia marcado pelo neo-platonismo, a filosofia sendo considerada pelos
Padres da Igreja como a serva da teologia. Esse encontro resultou numa verdadeira fusão entre a filosofia e a teologia cristã, sacramentada nas obras das
Escolásticas, principalmente São Tomas de Aquino.
AS PRINCIPAIS
CORRENTES
FILOSÓFICAS DO
PERÍODO
PATRÍSTICA
Defende a subordinação da razão em relação à fé, por crer que esta venha restaurar a condição decaída da razão humana. É responsável pela elucidação progressiva dos dogmas cristãos e pelo que se chama hoje de Tradição Católica. Santo
Agostinho.
ESCO LÁSTICA
A questão chave que vai atravessar todo esse pensamento é a harmonização de duas esferas: a fé e a razão. São Tomás de Aquino.
Santo Agostinho
Santo