FILOSOFIA MEDIEVAL 1
Ao longo do século 5 d.c., o império romano sofreu ataques constantes dos “povos bárbaros”. Do confronto desses povos invasores com os romanos desenvolveu-se uma nova estruturação da vida social europeia, que corresponde a idade média.
O período medieval se estende até o fim do império romano do oriente, com a queda de Constantinopla no século XV (1453 d.C.) momento da retomada comercia e do renascimento urbano. No ano de 395 d.C. o império romano foi dividido, passou a haver então o império romano do ocidente, tendo Roma como seu centro, e império romano do oriente, cuja capital era Constantinopla. Em 410 d.C. Roma foi tomada pelos bárbaros e em 476 d.C. todo o império romano do ocidente veio a cair, o império romano do oriente continuou a existir até 1453, ano em que Constantinopla foi tomada pelos turcos.
Conhecida por muitos anos como a idade das trevas, tomada por obscuridade e atrasos, marcados pelo declínio econômico e político do feudalismo, pelas guerras religiosas, pela peste negra e pelo monopólio restrito da igreja na educação e cultura, no entanto se observarmos toda sua arte, cultura, poesias, e obras de filósofos com tamanhas proporções de originalidades nos mostram uma outra face desta imagem.
No âmbito cultural a igreja exerceu ampla influencia, traçando um quadro intelectual em que a fé cristã era o pressuposto da vida espiritual, essa fé consistia a escolha incondicional às verdades reveladas por Deus aos homens nas Sagradas Escrituras (Bíblia) interpretados segundo a autoridade da igreja. A consolidação do cristianismo como religião oficial do Império Romano no ano de 380 d.C. marca o início de uma profunda transformação na forma de pensar nesta época. A teologia (Reflexão sobre Deus) é então colocada como a principal fonte do saber supremo, o Teocentrismo, razão pela qual a grande maioria dos filósofos medievais eram Teólogos.
Tudo vem de Deus e o mundo material surge como a manifestação da vontade divina, e tudo então