Filosofia do conhecimento
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Desde os primórdios da humanidade, a preocupação em conhecer e explicar a natureza é uma constante. A busca pelo entendimento de si e do mundo levou o homem a trilhar caminhos variados, que ao longo dos anos, constituíram um vasto leque de informações que acabaram por constituir as diretrizes de várias sociedades. Quando falamos em conhecimento, podemos nos referir ao ato de conhecer ou ao produto do conhecimento. O ato de conhecer diz respeito à relação que se estabelece entre a consciência que conhece e o objeto a ser conhecido, tendo como resultado o produto do conhecimento. Há várias formas de entender e explicar o conhecimento, dentre elas: conhecimento empírico, conhecimento filosófico, conhecimento teológico e conhecimento científico. O conhecimento tem como ponto culminante a hermenêutica, que no âmbito do Direito, é entendida como um conjunto de métodos de interpretação. O conhecimento jurídico diz respeito à relação entre o sujeito e o objeto juridicamente relevante e sofre grande influência da reflexão filosófica. Há três graus de conhecimento: conhecimento empírico, científico e filosófico, que devem ser vistos numa perspectiva de complementaridade e interdisciplinaridade. Importantes filósofos deixaram suas contribuições para a teoria do conhecimento, como por exemplo, Platão, Leibniz, Wolff e Descartes no racionalismo, John Locke e David Hume no empirismo, e Aristóteles no intelectualismo. Pode-se observar que o ser humano produz diversos tipos de informações, conhecimentos e saberes, porque pensa, raciocina, julga, decide e age no mundo.
Palavras-chave: Conhecer. Conhecimento jurídico.
1 INTRODUÇÃO
O ser humano é dotado de capacidade de conhecer e de pensar, que constituem não somente uma capacidade, mas também uma necessidade para sua sobrevivência. Considerando a importância do conhecimento na vida do ser humano, este trabalho tem como objetivo demonstrar a evolução do conhecimento, o conceito do ato de conhecer e as