Filosofia - descriminação das mulheres
Seria esperado que em pleno século XXI a expressão “discriminação das mulheres” estivesse já ultrapassada. Contudo, esta é uma realidade bastante presente daí a pertinência de abordar a referida temática.
A discriminação contra as mulheres manifesta-se sob múltiplas formas, sendo percetível nos variados contextos (profissional, social e familiar). A ideia retrograda de que as mulheres têm como principal função cuidar da casa, filho e marido adquire menos força com a evolução da sociedade. No entanto, não significa que tal idealização tenha sido erradicada da mente do ser humano. Nos dias de hoje homens e mulheres têm o direito a votar, o que não se verificava há algum tempo atrás, em que esse direito apenas era concedido aos sujeitos do sexo masculino. Tendo por base as pesquisas que efetuei pude constatar que as mulheres são frequentemente vítimas de discriminação no local de trabalho como é possível constatar através da discrepância existente entre a remuneração de mulheres e homens. Com o intuito de obter um exemplo figurativo da discriminação das mulheres no local de trabalho considero pertinente incluir a seguinte notícia publicada no Jornal Porto Net (Maio, 2008):
«Mulheres têm mais estudos, mas são mais discriminadas no trabalho. O JPN ouviu um exemplo das dificuldades de conciliar emprego e maternidade.
Hoje é proprietária de duas lojas da empresa que um dia a discriminou. Sofia, nome fictício, recorda que foi selecionada entre "mil e tal pessoas que eles entrevistaram". Um dia de alegria, que se desvaneceu duas semanas depois, quando soube que estava grávida. O facto de ter engravidado, como tanto desejava, obrigou-a a permanecer no desemprego. "Já não queriam", diz Sofia. "Deram-me a escolher entre o emprego e o bebé, e eu optei pelo bebé", reforça. Sofia fala com indignação do momento de "desânimo" que atravessou. Acabou por sofrer um aborto espontâneo. Foi então que entrou novamente em contacto com a empresa, que a